Universidade Católica de Brasília
Curso: Relações Internacionais
Disciplina: Formação política e econômica da América Latina 1°/2011
Professor: Aylé Salassié
Integrantes do grupo: Bruna Fonseca, Flávia Souza, Flávio de Lima, Gabriealla dos Santos e Vasti Línive.
Tendências desenvolvimentistas da América Latina
A comissão Econômica para a América Latina e Caribe foi criada no dia 25 de fevereiro de 1948 com o principal objetivo de promover o desenvolvimento econômico e social e a cooperação entre os países, mediante análise particular de problemas específicos das nações da América Latina e do Caribe.
A CEPAL monitora as políticas direcionadas a promoção do desenvolvimento econômico da AL, posse o papel de reforçar as relações econômicas da área entre si e os demais países do mundo através formulação de políticas públicas e ao apoio a cooperação e coordenação regional e internacional.
Todos os países da AL e Caribe fazem parte da CEPAL , bem como alguns outros países do mundo, como Alemanha de República da Coréia.
Retomar o caminho do crescimento sustentado e a consolidação de sociedades plurais e democráticas tem sido um dos desafios recentes da comissão. A CEPAL enxerga a necessidade do progresso técnico para a inserção competitiva da AL no âmbito global, para dessa forma aumentar o desenvolvimento latino americano.
O MERCADO COMUM DO SUL (MERCOSUL) foi criado em 26/03/1991 com o tratado de assunção no Paraguai.
Embora o MERCOSUL supere suas dificuldades e comece a funcionar plenamente e possibilite a entrada de novas parcerias sul americana, esta integração9 econômica bem sucedida aumentaria o desenvolvimento econômico nos países membros, além de facilitar as relações comerciais entre o MERCOSUL e outros blocos econômicos, como a NAFTA e A UE. Economistas afirmam que muito em breve, dentro desta economia globalizada as relações comerciais não mais acontecerão entre países, mas sim entre blocos econômicos.
Essas tendências serão cunhadas no âmbito social (claramente o melhoramento dos ícones do IDH) e no âmbito econômico, basicamente aumento das movimentações e acúmulos monetários e crescimento da indústria e tecnologia. Os índices sociais são guiados por propostas socialistas e seus representantes (políticos e alguns Estados como Cuba). Os índices de desenvolvimento tecnológico, industrial e econômico são guiados pelos capitalistas e tem a maioria de representantes políticos e Estados, entre os quais estão principalmente Argentina e Brasil.
O dilema socialismo versus neo-desenvolvimentismo processa-se neste país através da disputa entre tendências para a radicalização e tendências para o congelamento do processo bolivariano. É o mesmo conflito que defrontaram outros processos nacionalistas e que teve um desenlace positivo na revolução cubana e desfechos regressivos em muitos outros casos. Este choque na Venezuela opõe os partidários do aprofundamento das reformas sociais aos defensores da ordem capitalista. A população vê esta confrontação como um conflito entre a liderança progressista de Chávez e as pressões dos grupos mais conservadores da burocracia estatal. Aprofundar o processo bolivariano implica complementar as melhorias sociais (redução da pobreza, aumento do consumo popular, gastos com as "missões") com uma estratégia de utilização produtiva da renda petrolífera. Esta política terá de visar a expansão da industrialização, criar emprego produtivo e multiplicar as cooperativas. Por esta via se alcançará a erradicação da atrofia de que padece uma economia muito dependente das importações e muito corroída pelos subsídios que embolsam as classes dominantes. O programa neo-desenvolvimentista aponta para a direção oposta. Estabelece entendimentos com os grupos capitalistas que se aproximam do governo para desenvolverem negócios lucrativos (grupos Mendoza e Polar) e promove um novo empresariado, que já emergiu em certos grupos do chavismo. Se este rumo se consolida, tenderão a agravar-se os desequilíbrios criados no decurso de uma administração de conjuntura florescente, sem estratégias de transformação radical (aumento das importações, retorno da inflação, ausência de investimentos privados, consumismo sem contrapartida produtiva).
Com um formato diferente, as mesmas encruzilhadas que se observam na Venezuela estão presentes na Bolívia. A antinomia entre neo-desenvolvimento e socialismo é condicionada pela correlação de forças entre a direita e as massas. A disputa social em curso depende também do perfil que assuma a nacionalização dos hidrocarbonetos. A nacionalização serviu para reconquistar a renda petrolífera antes embolsada pelas companhias multinacionais, porém ao preço da revalidação da presença no país dessas empresas. Mais importante ainda será a atribuição desses fundos. Num contexto económico favorável – e exatamente inverso ao de endividamento e de hiperinflação que carcomeu o governo de Siles Suazo nos anos 80 – o novo excedente pode servir ao ensaio de um modelo neo-desenvolvimentista ou para financiar a melhoria de vida da população. O trilho capitalista exigiria a canalização da renda em prol da consolidação do latifúndio da soja, a privatização das jazidas metalíferas e a ortodoxia monetarista. Um rumo socialista promoverá a reforma agraria, os aumentos de salários, a renacionalizarão das explorações mineiras e um processo de industrialização sem subsídios ao capital. Como em todo o resto da região, estas duas opções são antagónicas.
O que os fatos atuais mostram é justamente a realização das idéias, que esses desenvolvimentos estão em busca da sustentabilidade, protagonizado pelos biocombustíveis, energias limpas, valorização da biodiversidade e da cultura latina. Os fatos também mostram o potencial dos latinos como mercado consumidor e sua capacidade de receber investimentos estrangeiros, a exemplo da china que já investe mais na AL do que em qualquer outro lugar.
Há também os impasses ás realizações desses projetos, são principalmente as divergências entre os pólos socialistas e capitalistas e os atritos entre Brasil e Argentina, os maiores expoentes do bloco.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Movimentos Integracionistas na América Latina
Os processos de integração constituem opção para consolidar o mercado regional, integrar as cadeias produtivas, impulsionar a competitividade das empresas, promover o intercâmbio de conhecimento tecnológico e científico e conquistar uma melhor inserção na economia internacional. Além disso, a integração fortalece a capacidade de negociação internacional do Brasil e constitui um valioso instrumento para o nosso desenvolvimento econômico e social.
A Associação Latino-Americana de Integração (Aladi), estabelecida pelo Tratado de Montevidéu (TM-80), firmado em 12/08/80, constitui o marco jurídico no âmbito do qual se desenrola o processo de integração econômica dos países da região. A Aladi, segundo o Artigo 1.º do Tratado de Montevidéu, objetiva o estabelecimento, em forma gradual e progressiva, de um mercado comum entre seus membros. Atualmente, a Associação é integrada por doze países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.
O Tratado de Montevidéu estabelece alguns princípios para a consecução de seu objetivo, tais como: pluralismo em matéria política e econômica; flexibilidade, para permitir a celebração de acordos parciais, bilaterais ou plurilaterais; e convergência de acordos, para formar um espaço econômico integrado.
Na estrutura jurídica da Aladi, há, pois, espaço para a celebração de acordos sub-regionais de integração, plurilaterais e bilaterais. Segundo estudo da Aladi, graças a esses acordos, cerca de 87,1% do comércio intra-regional estará plenamente liberado este ano. O Mercosul é um bom exemplo dos resultados de tais negociações. O programa de liberalização comercial de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, que originou esse bloco, foi registrado na Secretaria-Geral da Aladi como Acordo de Alcance Parcial de Complementação Econômica n.º 18 – ACE-18.
Prioridade na política externa brasileira, o Mercosul é um dos modelos bem medidos dos processos de integração. O Tratado de Assunção, firmado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, em 26 de março de 1991, é o instrumento jurídico fundamental do Mercosul. Trata-se de um acordo que define os objetivos do processo de integração e os mecanismos para alcançar o mercado comum. Seu objetivo principal é a conformação de um amplo espaço econômico integrado, cuja primeira etapa consiste no estabelecimento de uma união aduaneira, que se vem consolidando progressivamente com vistas a alcançar a condição de Mercado Comum.
Atualmente, a agenda de negociações do Mercosul com terceiros países busca consolidar o bloco como interlocutor em diferentes negociações internacionais. Os resultados dessas negociações têm sido expressivos não apenas dos pontos de vista econômico e comercial, mas também do ponto de vista político.
A Comunidade Andina de Nações (CAN) é uma organização sub-regional com personalidade jurídica internacional constituída por Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. Tem como objetivos principais aprofundar a integração sub-regional andina e promover sua projeção externa.
A criação de um espaço de integração sul-americana é um imperativo de ordem política e econômica, e o desenvolvimento de um eixo de integração com os países andinos é de grande interesse para o Brasil e para o Mercosul.
A Comunidade do Caribe (Caricom) é formada por: Antígua e Barbuda; Bahamas; Barbados; Belize; Dominica; Granada; Guiana; Haiti; Jamaica; Montserrat; St. Kitts e Neves; Santa Lúcia; São Vicente e Granadinas; Suriname; e Trinidad e Tobago.
O Mercosul manifestou interesse em negociar um acordo de livre-comércio com esse bloco, intensificando seu relacionamento econômico e comercial.
Estes são alguns exemplos de experiências Integracionistas que foram adotadas na América Latina; além desses citados acima temos os que foram objeto da nossa apresentação como a Alba (Aliança Bolivariana para as Américas) e a ALCA (Área de Livre Comércio das Américas). O que hoje tem maior peso e importância é o Mercosul, sendo capaz de celebrar acordos com o bloco da União Européia e países com influência no cenário internacional como a China, Índia e Rússia que compõem o BRIC juntamente com o Brasil e outros países.
Componentes do Grupo:
Angelo Sousa
Carollina Memória
Rafaella Ribeiro
Thiago Miranda
A Associação Latino-Americana de Integração (Aladi), estabelecida pelo Tratado de Montevidéu (TM-80), firmado em 12/08/80, constitui o marco jurídico no âmbito do qual se desenrola o processo de integração econômica dos países da região. A Aladi, segundo o Artigo 1.º do Tratado de Montevidéu, objetiva o estabelecimento, em forma gradual e progressiva, de um mercado comum entre seus membros. Atualmente, a Associação é integrada por doze países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.
O Tratado de Montevidéu estabelece alguns princípios para a consecução de seu objetivo, tais como: pluralismo em matéria política e econômica; flexibilidade, para permitir a celebração de acordos parciais, bilaterais ou plurilaterais; e convergência de acordos, para formar um espaço econômico integrado.
Na estrutura jurídica da Aladi, há, pois, espaço para a celebração de acordos sub-regionais de integração, plurilaterais e bilaterais. Segundo estudo da Aladi, graças a esses acordos, cerca de 87,1% do comércio intra-regional estará plenamente liberado este ano. O Mercosul é um bom exemplo dos resultados de tais negociações. O programa de liberalização comercial de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, que originou esse bloco, foi registrado na Secretaria-Geral da Aladi como Acordo de Alcance Parcial de Complementação Econômica n.º 18 – ACE-18.
Prioridade na política externa brasileira, o Mercosul é um dos modelos bem medidos dos processos de integração. O Tratado de Assunção, firmado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, em 26 de março de 1991, é o instrumento jurídico fundamental do Mercosul. Trata-se de um acordo que define os objetivos do processo de integração e os mecanismos para alcançar o mercado comum. Seu objetivo principal é a conformação de um amplo espaço econômico integrado, cuja primeira etapa consiste no estabelecimento de uma união aduaneira, que se vem consolidando progressivamente com vistas a alcançar a condição de Mercado Comum.
Atualmente, a agenda de negociações do Mercosul com terceiros países busca consolidar o bloco como interlocutor em diferentes negociações internacionais. Os resultados dessas negociações têm sido expressivos não apenas dos pontos de vista econômico e comercial, mas também do ponto de vista político.
A Comunidade Andina de Nações (CAN) é uma organização sub-regional com personalidade jurídica internacional constituída por Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. Tem como objetivos principais aprofundar a integração sub-regional andina e promover sua projeção externa.
A criação de um espaço de integração sul-americana é um imperativo de ordem política e econômica, e o desenvolvimento de um eixo de integração com os países andinos é de grande interesse para o Brasil e para o Mercosul.
A Comunidade do Caribe (Caricom) é formada por: Antígua e Barbuda; Bahamas; Barbados; Belize; Dominica; Granada; Guiana; Haiti; Jamaica; Montserrat; St. Kitts e Neves; Santa Lúcia; São Vicente e Granadinas; Suriname; e Trinidad e Tobago.
O Mercosul manifestou interesse em negociar um acordo de livre-comércio com esse bloco, intensificando seu relacionamento econômico e comercial.
Estes são alguns exemplos de experiências Integracionistas que foram adotadas na América Latina; além desses citados acima temos os que foram objeto da nossa apresentação como a Alba (Aliança Bolivariana para as Américas) e a ALCA (Área de Livre Comércio das Américas). O que hoje tem maior peso e importância é o Mercosul, sendo capaz de celebrar acordos com o bloco da União Européia e países com influência no cenário internacional como a China, Índia e Rússia que compõem o BRIC juntamente com o Brasil e outros países.
Componentes do Grupo:
Angelo Sousa
Carollina Memória
Rafaella Ribeiro
Thiago Miranda
terça-feira, 14 de junho de 2011
Políticas Liberais na AL. -----Grupo: Juliana Fernandes (E só)
É o conjunto de mutações políticas e sociais ocorridas na revolução Francesa, que se estendeu até a Revolução Americana.
Liberalismo
n Preconizava a idéia de liberdade do individuo, ou da comunidade contra a autoridade absoluta do poder real ou eclesiástico. Defendida segundo por Montesquieu e Rousseau
Época das Luzes
n Gestação de idéias e princípios, onde precipitou a queda do antigo regime, absoluto e despótico.
n 1776 EUA fez a primeira Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão
A formação dos estados nacionais
n O processo de formação dos países latino-americanos foi marcado pela instabilidade política .
n Havia dificuldade em constituir Estados soberanos e organizá-los em meio às mais variadas tendências políticas.
n o republicanismo foi o princípio político geral que norteou a formação dos Estados nacionais latino-americanos.
Pan americanismo
n o movimento diplomático, político, econômico e social de desenvolvimento que visa criar, construir e gerenciar relacionamentos, entre os países americanos em vários campos de interesse comum.
O caudilhismo
n O surgimento do caudilhismo se dá no quadro do processo de independência das antigas colônias espanholas,marcado pelas disputas pelo poder.
n Os caudilhos eram chefes políticos locais ou regionais, lideres de verdadeiros exércitos particulares
n os caudilhos tinham um único objetivo: o poder maior sobre nação.
Federalismo x centralismo
n Definida a forma de governo: república ou monarquia , os problemas dentro de cada nova nação se concentraram na forma de organização do Estado, o que levou às lutas entre federalistas e centralistas.
n O federalismo, princípio da autonomia em relação a um poder central, é uma das expressões políticas do liberalismo.
n o centralismo, uma das marcas do conservadorismo, era propugnado pelos comerciantes dos grandes centros urbanos, limitando. conseqüentemente, os localismos que compartimentavam economicamente o país.
Oligarquia
n Predominava a agra-exportação(Argentina,Uruguai e Chile)-Cereais,pecuária e salitre,cobre,cana de açúcar,café,bananas,etc...produtos primários...
n Aquela família que consegue manter o poder economicamente em um território.
Taylorismo
n Intensificação da divisão do trabalho, fracionar as etapas do processo produtivo de modo que o trabalhador desenvolvesse tarefas ultra-especializadas e repetitivas. Diferenciando o trabalho intelectual do trabalho manual, para que a tarefa fosse a executada num prazo mínimo.
n Especialização do trabalhador
Fordismo
n Consistia em organizar a linha de montagem de cada fábrica para produzir mais, controlando melhor as fontes de matérias-primas e de energia, os transportes, a formação da mão-de-obra
O Pensamento Cepalino
- América Latina após a independência e o nascimento da Cepal
É fato que os países latino-americanos sofreram com o sistema de exploração colonial mantido pelos europeus – mais especificamente Espanha e Portugal – durante mais de três séculos. Com o passar dos anos, foram iniciadas as lutas pela independência, as quais obtiveram sucesso entre os anos 1808 a 1825 e cuja realização contou com a atuação de grandes líderes da região, como Simon Bolívar ("o Libertador") e José de San Martín. Vieram, então, as independências da Venezuela, Colômbia, Equador, Honduras, Guatemala e assim por diante. Brasil e México, por sua vez, tiveram a experiência da Monarquia.
Após a conquista da independência, porém, os países da região sofreram com um período de desordem causada pela instabilidade econômica e política. A economia da época era predatória e débil frente às oscilações do mercado mundial; os países eram meros fornecedores de matérias-primas e as relações de produção eram medievais. Aqueles que foram se estabilizando, para atender as demandas da Europa e dos EUA, se especializaram na produção de um determinado produto para a exportação. A especialização primária, porém, trazia desvantagens para esses países, havendo deterioração dos termos de troca, preços inelásticos dos produtos por eles exportados, além da resistência dos trabalhadores à redução dos salários, que piorava a situação.
Percebia-se, dessa forma, que tal estrutura levaria a uma assimetria eterna entre os países periféricos e centrais. Era preciso desenvolver modelos industriais substitutos e formas mais eficazes de desenvolvimento autônomo para a América Latina. Com a criação da ONU em 1945, após a Segunda Guerra Mundial, essas discussões começaram a ser desenvolvidas. Assim, nascia a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal)*, em 25 de fevereiro de 1948.
“A CEPAL é uma das cinco comissões econômicas regionais das Nações Unidas (ONU). Foi criada para monitorar as políticas direcionadas à promoção do desenvolvimento econômico da região latino-americana, assessorar as ações encaminhadas para sua promoção e contribuir para reforçar as relações econômicas dos países da área, tanto entre si como com as demais nações do mundo. Posteriormente, seu trabalho ampliou-se para os países do Caribe e se incorporou o objetivo de promover o desenvolvimento social e sustentável.”
(Escritório da Cepal em Brasília - http://www.eclac.org/brasil/)
*Os Estados-membros são: Alemanha, Antigua e Barbuda, Argentina, Bahamas, Barbados, Belize, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Dominica, Equador, El Salvador, Espanha, Estados Unidos da América, França, Granada, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Itália, Jamaica, Japão, México, Nicarágua, Países Baixos, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, República Dominicana, República da Coréia, Santa Lúcia, São Cristóvão e Neves, São Vicente e Granadinas, Suriname, Trinidad e Tobago, Uruguai e Venezuela. Os Páises-membros associados são: Anguilla, Antilhas Holandesas, Aruba, Ilhas Virgens Britânicas, Ilhas Virgens dos Estados Unidos, Montserrat, Porto Rico, Ilhas Turcas e Caicos.
- As vertentes formadoras do pensamento Cepalino
Keynesianismo
Keynes defendia a intervenção do Estado na economia. Ele dizia que a interferências nos mecanismos de mercado passasse a ser vista como necessária “não apenas de um ponto de vista moral, mas a partir de um ponto de vista estritamente econômico".
O “liberalismo de exceção”
Autores liberais que influenciaram o pensamento cepalino como Smith e Stuart Mill admitiam o liberalismo como regra não deixou de, em alguns momentos, alistar motivos e razões pelos quais o livre mercado impunha problemas, exceções a regras em casos especificos.
O “Positivismo”
O Positivismo admitia a possibilidade de intervenção estatal, não apenas como exceção, mas como regra que o governante poderia se valer quando houvesse forte necessidade social.
"List”
Friederich List foi um dos economistas que mais influenciou o pensamento cepalino seja pela semelhança de ideias e argumentos, seja por defender um tipo de intervencionismo muito próximo ao dos estruturalistas cepalinos. List também defendia enfaticamente a industrialização e criticava o livre cambismo.
O “liberalismo de exceção”
Autores liberais que influenciaram o pensamento cepalino como Smith e Stuart Mill admitiam o liberalismo como regra não deixou de, em alguns momentos, alistar motivos e razões pelos quais o livre mercado impunha problemas, exceções a regras em casos especificos.
O “Positivismo”
O Positivismo admitia a possibilidade de intervenção estatal, não apenas como exceção, mas como regra que o governante poderia se valer quando houvesse forte necessidade social.
"List”
Friederich List foi um dos economistas que mais influenciou o pensamento cepalino seja pela semelhança de ideias e argumentos, seja por defender um tipo de intervencionismo muito próximo ao dos estruturalistas cepalinos. List também defendia enfaticamente a industrialização e criticava o livre cambismo.
- A construção do pensamento Cepalino
Desde os seus primórdios, a CEPAL tem buscado promover o desenvolvimento econômico e social e a cooperação entre os países, mediante vários trabalhos que, sem ignorar as contribuições genéricas da análise econômica, contemplam as características particulares e os problemas específicos das nações da América Latina e do Caribe.
A evolução das idéias cepalinas foi construída por duas etapas:
- Etapa Estruturalista (1948-1990), em que o foco era a Industrialização (anos 50); as Reformas (anos 60); os Estilos (de solução para endividamento dos países versus o fortalecimento exportador); e a superação com crescimento da asfixia da dívida (anos 80).
-Etapa neo-estruturalista (1990-2008), cuja preocupação se refere à transformação produtiva com equidade.
Os temas mais relevantes atualmente abordados pela Cepal são: Emprego, educação (estes primeiros como sendo a chave para o rompimento da pobreza e desigualdade), proteção social, distribuição de renda, pobreza, demografia e meio ambiente.
Notícias atuais interessantes
http://www.correiointernacional.com/archives/6059
http://acritica.uol.com.br/noticias/Cepal-IED-AL-Caribe-cresce_0_474552855.html
http://www.idhalc-actuarsobreelfuturo.org/site/enlosmedios_03.php
Grupo: Nayara Amorim,Fabiana Rodrigues e Marla Tavares
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Partidos Políticos da América Latina
PARTIDOS POLÍTICOS DA AMÉRICA LATINA
Políticos dos Pampas
Ocupadas pelas populações indígenas que atravessavam aquelas planícies, deslocando-se entre o Chaco e a Patagônia disputada pelos espanhóis e portugueses, pelo gaúcho congenitamente nômade e indócil e, depois, pelos imigrantes, a região dos pampas, entre os Andes e o Atlântico, pode ser considerada o coração e a alma da América Meridional. Seu espaço político sempre foi alvo de contendas impetuosas e rústicas, tanto pelas elites concentradoras da riqueza e o poder, quanto pelas atividades contínuas de caudilhos.
Militarização
Em cada país, tanto do lado de lá quanto do lado de cá do rio da Prata, proliferavam comunidades indígenas, espanhóis e portugueses nômades, caudilhos e militares, conduzindo, ao seu modo, contestações aos governos, o aprofundamento das lutas pela autonomia, acobertados por milícias que eles mesmos organizavam na esfera dos seus domínios. As contradições decorrentes do modelo rude e intenso de relacionamento entre os pampeanos contribuíram, por outro lado, para transformar os campos sulinos numa zona efervescente de lutas e ideias políticas, cujas ações não se davam por meios convencionais. Campeadores ágeis do gado errante, eles desarvoravam os sistemas de segurança e desarticulavam os interesses das potências internacionais na sub-região, práticas que terminaram por conduzir à militarização de todo o Cone Sul, contribuindo para a configuração de uma cultura sub-regional e modelos de governo de perfis autoritários, que se tornaram característicos da região.
Lutas particulares, nações independentes
Embora alguns tenham lutado juntos nas guerras da Independência, esses caudilhos conseguiram fragmentá-la, tomando como suas as disputas entre Espanha e Portugal, desviando-se do curso de qualquer possibilidade de integração entre os territórios que vieram a se tornar nações independentes e autônomas.
Estabeleceram-se com isso limites físicos e fronteiriços sub-regionais, incorporando e separando populações nativas que seriam, logo a seguir, despojadas de suas culturas pelos “misioneros” e, depois, de suas terras pelas sucessivas correntes migratórias internas e externas assentadas na região.
A instituição dos Estados nacionais não apaziguou os ânimos dos habitantes dos pampas. Enraizados na violência campal, a caudilhagem não se inibiu. Foi mantida ao longo de quase todo o século XIX, em que os países se organizavam. Aquelas disputas hegemônicas sub-regionais só começaram a ser amenizadas quando apareceram as primeiras agremiações partidárias canalizando para a retórica a violência campal generalizada, isso já quando o século se aproximava do final.
Os partidos surgidos nesse período, embora tenham mudado de nome e gerado novas siglas ao longo de sua existência, mantinham praticamente raízes e caules autônomos atrelados às representações da vida regional, parecendo sugerir raízes rizomáticas que marcaram, no imaginário das populações, a presença dos eventos fundadores políticos de cada grupo, independentemente do nível e da diversidade ideológica alcançada.
Deleuze y Guattari definen en el rizoma como una “extensión superficial ramificada en todos los sentidos”. El recorrido no secuencial (no lineal) que genera este accionar, manifiesta otra de las características mencionada por estos autores, como la carencia de un principio y un fin: el rizoma no empieza o acaba sino que se encuentra en el medio, entre las cosas, produciendo un movimiento constante al entrar y salir de ese intermezzo que destruye todo inicio y final. Este medio que crece y desborda construye multiplicidades difíciles de localizar por su naturaleza cambiante y evasiva através de las líneas de fuga de la red. La deslocalización o desterritorialización se manifiesta através del aspecto colaborativo del trabajo en comunidad.” (MATERWECKI, 2008).
Muchas veces se ha dicho que 1880 representa "el fin de la Argentina épica y el comienzo de la Argentina moderna", sin embargo la frase es válida sólo en un determinado sentido: las guerras y los levantamientos de caudillos fueron dejadas atrás y es cierto que nacieron los partidos politicos y los debates parlamentarios, pero también nacieron nuevos problemas y enfrentamientos, especialmente con la inmigración (História de Argentina – Mercosul, título 1).
Ajustes Partidários
As lutas de libertação nacional e as forças políticas internas, sufocadas até então, de repente emergiram, numa entusiástica mobilização pela democracia, contribuindo para um ajuste pluripartidário, no qual foram acomodados, inclusive, grupos que haviam radicalizado suas atividades clandestinas, pegando em armas.
Na área social, cada segmento – universidades, sindicatos, meio científico, economia e até a igreja - procurava recuperar o tempo perdido. Essa explosão de criatividade se estendeu à área cultural, cujas manifestações viviam sob o efeito das censuras e proibições.
Circuitos de desencontros
[...] a situação sul-americana ainda se caracterizava por “hipóteses de guerra” ou graves tensões entre Argentina e Brasil, Argentina e Chile, Bolívia e Paraguai, Bolívia e Chile, Bolívia e Peru, Peru e Equador, Equador e Colômbia, Colômbia e Venezuela, Venezuela e Brasil, num circuito perfeito de desencontros, associando vizinho a inimigo e fronteira a muro divisório” (GUELAR, 1996).
Modernização
Com a modernização, resultado de um intenso processo migratório europeizante, as disputas políticas no interior chegaram ao ápice histórico de um modelo ambíguo de governo típico das culturas criolas da América Latina: caudilhesco, nacionalista exacerbado e autonomista.
A modernidade trouxera, entretanto, a industrialização e, com ela, uma nova relação social, introduzindo na América Meridional a figura do operário que, unindo-se à sociedade civil, reivindicou para si, por meio de grandes mobilizações, também um espaço na política
Partidos Burgueses
Partido Socialista
Partido Comunista
Partidos obreros
Democracia Crista
Movimento Popular
Uruguai - Partídos Políticos
Partido Nacional (blancos).
Fundadores Gen. Manuel Oribe e Aparício Saraiva. Sua criação remonta a chamada Batalha de Carpinteria, em 19 de setembro de 1836, contra o exército de Gen. Fructuoso Rivera.
Seus combatentes usavam divisas brancas. Identifica-se com o populismo e contra o liberalismo, mantém vínculos com a propriedade da terra, e com o pensamento criolo.
Partido Colorado, 1836,
líder carismático Fructuoso Rivera, ideologia liberal, urbana.
Suas correntes internas vão da centro-direita à social-democracia);
Argentina - Partídos Políticos
Entre 1870 e 1890 entraram no país cerca de um milhão de imigrantes . As guerras e os levantes de caudilhos foram sendo abandonados.
As contradições geradas, já que o país já existia enquanto Nação, terminou fazendo aparecer uma divisão política entre os “patrícios” (criolos) e os imigrantes, e com eles os partidos políticos. O primeiro partido político argentino legitimamente constituído foi a União Cívica Radical (1890), posicionado contra a anarquia de que foi tomado o país nos últimos anos do século XIX. Mas, o Gen. Júlio Rocca disputou as eleições por um Partido Autonomista Nacional (Pan), de linha criola, caudilhesca, vinculado à oligarquia rural que concorria com o Partido Republicano, que sustentou Sarmiento na Presidência da República, considerado de linha modernizadora. A modernização do país agregou à política argentina a linha justicialista, de caráter populista, ou seja, absorvia as tensões sociais, e que tinha Juan Domingo Perón, como seu ícone.
Brasil – Partídos Políticos
Os partidos políticos no Brasil funcionaram quase que como representantes de facções, divididas entre conservadores e liberais.No Sul, as forças políticas vão se dividir entre federalistas (maragatos) e republicano (chimangos). O primeiro partido mesmo vai ser o Partido Libertador, criado pelos federalistas, liderados por Silveira Martins, e o Republicano Riograndense liderado por Júlio de Castilhos. O Partido Republicano tornou-se uma agremiação regional, tomando o nome de cada estado e com isso confundia-se com a identidade das lideranças carismáticas . A modernização político-partidária veio com o fim da ditadura de Vargas, quando emergiram três grandes partidos nacionais:
UDN - liberal, de direita,
PTB - populista
PSD - uma espécie de partido de linha criola.
Paraguai - Partídos Políticos
Os principais partidos políticos são:
· Asociación Nacional Republicana – colorado
· Liberal Radical Auténtico
· Partido Comunista
· Doutrina Schneider (Prats) - Profissionalismo
· Partido Comunista – marxista
· Partido Socialista (1933)
· Movimimento de Acciòn Popular Unitário (Mapu) (1969)
· Democracia Crista
· Movimiento de Izquierda Revolucionária(MIR)(1970)
· Uniao Radical
Bolívia – Partídos Políticos
· Partidos conservadores/
· Partidos revolucionários
· Movimiento Nacionalista Revolucionário(MNR)
· Partido de la Izquierda Revolucionária(PIR)
· Partido Obrero Revolucionários (POR)
· Falange Socialista Boliviana (FSL)
Venezuela – Partídos Políticos
· Conservadores (gen Paez)e liberais (Guzmancistas)
· General Zamora (Gen. Del Pueblo Soberano) virou Partido Federalista
· Guzman: Autocrata Civilizador/Rehabilitaciòn Nacional
· Cipriano de Castro/Gomez
· Partido Revolucionário Venezoelano(1926)PRV
· Patido Comunista de Venezuela (PCV)
· Associaciòn Revolucionária de Izquierda(ARI)
· Partido Organizaciòn Venezolena (ORVE)
· Partido Democrático Nacional (PDN)
· Acciòn Democrática (AD): Bettancourt : Plan Barranquilla (Apra)
segunda-feira, 11 de abril de 2011
PAN-AMERICANISMO
Os precursores dos ideais pan-americanos remontam ao século XVIII, mas estes não tinham grande expressividade. De fato, a idéia de estabelecimento de uma união entre as sociedades americanas, só veio a ganhar maior expressão durante a luta pela independência das colônias americanas. O pan-americanismo deve ser entendido como um grande movimento de solidariedade a nível continental, com objetivo primeiro de promover a paz no continente americano, preservar a independência dos Estados e estimular seu inter-relacionamento.Este “projeto de solidariedade continental” foi desenvolvido de duas formas distintas. Em primeiro lugar o bolivarismo e em segundo o monroísmo. O Bolivarismo provém da visão concebida por Simon Bolívar. Este líder da luta pela libertação de diversas colônias que viriam a se tornar Estados americanos acreditava que existia uma necessidade de união continental com objetivo de lutar contra uma possível contra-ofensiva espanhola, para tanto, os Estados americanos deveriam se unir em um grande bloco continental, o que, de certa forma, ainda é um grande desejo de certos políticos sul-americanos, que o diga excelentíssimo presidente Hugo Chávez. Em 1819 Bolívar criou a Grã-Colômbia, que só durou até 1830, fragmentando-se nos Estados da Venezuela, Equador e Colômbia. Por diversas vezes Bolívar tentou unir os Estados americanos, foi o que ocorreu em 1824, quando ele convidou os governos da América a reunirem-se com o objetivo de organizar uma confederação, o que só veio a ocorrer em 1826, no Congresso do Panamá, considerado a primeira manifestação do pan-americanismo. O congresso acabou mostrando-se um fracasso, por diversos motivos. Apesar disto, os ideais pan-americanos bolivaristas não cessaram, e novos congressos foram reunidos. Esses ideais deram bases ao sentimento de solidariedade continental.
A segunda expressão do pan-americanismo, o monroísmo, representa a visão norte-americana do mesmo, fundamentando-se no predomínio dos Estados Unidos sobre os demais Estados americanos, o que diverge em muito do bolivarismo, que pregava a igualdade entre as nações. Baseado na Mensagem Presidencial de James Monroe, enviada ao congresso dos EUA em 1823, o monroísmo negava aos Estados europeus o direito de intervenção no continente americano. Mas devemos ver este movimento como um reflexo da preocupação norte-americana com sua própria segurança, e não com a dos demais Estados americanos. Outro motivo seria o próprio projeto de expansionismo dos EUA e a intenção de garantir o livre comércio com os países recém independentes. Ou seja, o monroísmo na verdade nada mais é que uma expressão da política nacional norte-americana como forma de defesa de seus próprios interesses.
quarta-feira, 16 de março de 2011
Mercantilismo
[...]O pensamento mercantilista pode ser sintetizado através das nove regras de Von Hornick.
Ideias citadas por Ekelund e Hebert, op. Cit. Pág. 44
- Que cada polegada do chão de um país seja utilizada para a agricultura, a mineração ou as manufaturas.
- Que todas as primeiras matérias que se encontrem num país sejam utilizadas nas manufaturas nacionais, porque os bens acabados têm um valor maior que as matérias-primas
- Que seja fomentada uma população grande e trabalhadora.
- Que sejam proibidas todas as exportações de ouro e prata e que todo o dinheiro nacional seja mantido em circulação.
- Que seja obstaculizado tanto quanto for possível todas as importações de bens estrangeiros
- Que onde sejam indispensáveis determinadas importações devam ser obtidas de primeira mão, em troca de outros bens nacionais, e não de ouro e prata.
- Que na medida em que for possível, as importações sejam limitadas às primeiras matérias que possam acabar-se no país.
- Que sejam procuradas constantemente as oportunidades para vender o excedente de manufaturas de um país aos estrangeiros, na medida necessária, em troca de ouro e prata.
- Que não seja permitida nenhuma importação se os bens que se importam existissem suficiente e adequadamente no país.
Ideias citadas por Ekelund e Hebert, op. Cit. Pág. 44
quinta-feira, 3 de março de 2011
Prezados,
Está iniciado o fórum de discussões sobre os temas de nossos seminários. Espero que seja uma ferramenta singular para o sucesso de nossa matéria e promova a integração do grupo, que as habilidades, que nos foi encarregada pelo professor Aylê, sejam alcançadas. Boa sorte ao primeiro grupo que terá como data de apresentação o dia 15 de março e como título, Mercantilismo.
obs: É necessário que todos se interessem e hajam com seriedade para com o nosso blog.
Está iniciado o fórum de discussões sobre os temas de nossos seminários. Espero que seja uma ferramenta singular para o sucesso de nossa matéria e promova a integração do grupo, que as habilidades, que nos foi encarregada pelo professor Aylê, sejam alcançadas. Boa sorte ao primeiro grupo que terá como data de apresentação o dia 15 de março e como título, Mercantilismo.
obs: É necessário que todos se interessem e hajam com seriedade para com o nosso blog.
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