Os processos de integração constituem opção para consolidar o mercado regional, integrar as cadeias produtivas, impulsionar a competitividade das empresas, promover o intercâmbio de conhecimento tecnológico e científico e conquistar uma melhor inserção na economia internacional. Além disso, a integração fortalece a capacidade de negociação internacional do Brasil e constitui um valioso instrumento para o nosso desenvolvimento econômico e social.
A Associação Latino-Americana de Integração (Aladi), estabelecida pelo Tratado de Montevidéu (TM-80), firmado em 12/08/80, constitui o marco jurídico no âmbito do qual se desenrola o processo de integração econômica dos países da região. A Aladi, segundo o Artigo 1.º do Tratado de Montevidéu, objetiva o estabelecimento, em forma gradual e progressiva, de um mercado comum entre seus membros. Atualmente, a Associação é integrada por doze países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.
O Tratado de Montevidéu estabelece alguns princípios para a consecução de seu objetivo, tais como: pluralismo em matéria política e econômica; flexibilidade, para permitir a celebração de acordos parciais, bilaterais ou plurilaterais; e convergência de acordos, para formar um espaço econômico integrado.
Na estrutura jurídica da Aladi, há, pois, espaço para a celebração de acordos sub-regionais de integração, plurilaterais e bilaterais. Segundo estudo da Aladi, graças a esses acordos, cerca de 87,1% do comércio intra-regional estará plenamente liberado este ano. O Mercosul é um bom exemplo dos resultados de tais negociações. O programa de liberalização comercial de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, que originou esse bloco, foi registrado na Secretaria-Geral da Aladi como Acordo de Alcance Parcial de Complementação Econômica n.º 18 – ACE-18.
Prioridade na política externa brasileira, o Mercosul é um dos modelos bem medidos dos processos de integração. O Tratado de Assunção, firmado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, em 26 de março de 1991, é o instrumento jurídico fundamental do Mercosul. Trata-se de um acordo que define os objetivos do processo de integração e os mecanismos para alcançar o mercado comum. Seu objetivo principal é a conformação de um amplo espaço econômico integrado, cuja primeira etapa consiste no estabelecimento de uma união aduaneira, que se vem consolidando progressivamente com vistas a alcançar a condição de Mercado Comum.
Atualmente, a agenda de negociações do Mercosul com terceiros países busca consolidar o bloco como interlocutor em diferentes negociações internacionais. Os resultados dessas negociações têm sido expressivos não apenas dos pontos de vista econômico e comercial, mas também do ponto de vista político.
A Comunidade Andina de Nações (CAN) é uma organização sub-regional com personalidade jurídica internacional constituída por Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. Tem como objetivos principais aprofundar a integração sub-regional andina e promover sua projeção externa.
A criação de um espaço de integração sul-americana é um imperativo de ordem política e econômica, e o desenvolvimento de um eixo de integração com os países andinos é de grande interesse para o Brasil e para o Mercosul.
A Comunidade do Caribe (Caricom) é formada por: Antígua e Barbuda; Bahamas; Barbados; Belize; Dominica; Granada; Guiana; Haiti; Jamaica; Montserrat; St. Kitts e Neves; Santa Lúcia; São Vicente e Granadinas; Suriname; e Trinidad e Tobago.
O Mercosul manifestou interesse em negociar um acordo de livre-comércio com esse bloco, intensificando seu relacionamento econômico e comercial.
Estes são alguns exemplos de experiências Integracionistas que foram adotadas na América Latina; além desses citados acima temos os que foram objeto da nossa apresentação como a Alba (Aliança Bolivariana para as Américas) e a ALCA (Área de Livre Comércio das Américas). O que hoje tem maior peso e importância é o Mercosul, sendo capaz de celebrar acordos com o bloco da União Européia e países com influência no cenário internacional como a China, Índia e Rússia que compõem o BRIC juntamente com o Brasil e outros países.
Componentes do Grupo:
Angelo Sousa
Carollina Memória
Rafaella Ribeiro
Thiago Miranda
Ae galera gostei da apresentação de voces!!
ResponderExcluirVoces conseguiram passar bem sintetizada e prática o tema.
Movimentos integracionistas da américa latina são bem interessantes porque podemos ver que esses movimentos barraram sempre entre as pequenas richas do continente ou pela concorrencias no mercado internacional dos mesmos produtos. Entretanto a globalização trouxe um novo incremento para a região, o crescimento da economia mundial e a incapacidade de paises menores em competir com grandes paises como a China, neste contexto os movimentos integracionistas na região tem buscado ser blocos consolidados e com uma unica voz e peso. A expansão dos temas tambem são outro ponto que vem se desenvolvendo na região, questões sociais e culturais não podem ser ignoradas em uma região compartilhada e historicamente dividida, com interesses que acabam por aumentar as assimetrias na região dificultando ainda mais a integração desses paises.
Projetos como Unasul, trazem a esperança do abandono de alguns paises em superar richas historicas,diversificar produtos e gerar um ambiente de cooperação de forma a consolidar cada vez mais a economia desses paises e trazer uma melhora significativa na qualidade de vida dessas populações.
O movimento integracionista visa integrar as pessoas com necessidades especiais na sociedade, e um dos caminhos para esta integração passa pela educação, este movimento ganhou força com as lutas pelos direitos civis, pela igualdade de direitos e pela luta da inclusão de todas as crianças na escola que começaram a ganhar corpo nas ultimas décadas do século passado.Esta nova visão levou a revisão de conceitos sobre como olhar estas deficiências: Se antes a abordagem era patológica, hoje é de integração. Se era doença, hoje é necessidade especial. Se era excepcional, hoje é portador de deficiência. Se a orientação era terapêutica, hoje é educacional. Se era assistencialismo, hoje é entendido como garantia de direitos. Se era de dependência, hoje é de garantir a emancipação.
ResponderExcluirEsse grupo foi muito bom! ;)
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ResponderExcluirÉ certo citar que os países da América Latina,tiveram seu desenvolvimento tardio.Os Movimentos integracionistas da américa latina, mostram a necessidade dos países latino-americanos se integrarem ao mundo não só economicamente, mas socialmente e culturalmente. Dentre os movimentos integracionistas, tivemos o MERCOSUL que objetiva estabelecer uma zona de livre comércio entre seus Estados-Membros.Nesta esteira, muitos séculos mais tarde, foi criada em 18 de fevereiro de 1960, a ALALC - Associação Latino-Americana de Livre Comércio por meio do Tratado de Montevidéu que visava a integração comercial dos países da América-Latina.
ResponderExcluirO movimento integracionista passou por um processo de reestruturação e reorganização, cedendo lugar a ALADI - Associação Latino-Americana de Integração, este novo organismo inter-regional foi subscrito por todos os países membros da antecessora ALALC, refletindo irremediavelmente, na substituição do regime jurídico anterior e iniciando uma nova fase no processo de integração latino-americana.
Por mais que hajam dificuldades para a integração da AL, msm que ela nunca chegue perto do modelo da UE, qualquer forma de tentativa integracionista da nossa riquísima región é valida e deve ter os maiores apoios de populações e representantes políticos.
ResponderExcluirParabéns ao grupo.
Flávio de Lima Dantas.
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ResponderExcluir"INTEGRAÇÃO: Is.f. Ação ou efeito de integrar: integração de uma função. Fisiologia: Coordenação das atividades de vários órgãos, com vistas a um funcionamento harmonioso, realizada por diversos centros nervosos. Fusão de empresas situadas em estádios diferentes do processo de produção. Matemática: Cálculo da integral de uma diferencial ou de uma equação diferencial. Sociologia: Unificação social, processo que assegura a inteireza de um grupo social ou de uma instituição."
ResponderExcluirA palavra diz tudo! União dos povos, mesmo que por interesse meramente econômicos.... Durante a historia já foram feitas diversas tentativas de união por razões mais diversas: Região, etnia, força, ideologias politicas... Mas por algum motivo só conseguimos uma união(Mesmo que parcial)através da economia. Muitas diferenças impedem que os povos se entendam, mais os interesses de crescimento econômico é um anseio mundial e os esforços para uma integração dos Países da América Latina serão sempre o inicio de outros tipos de relações. Não poderia dizer que esta "introdução" é perfeita, pois no decorrer do tempo encontramos diversos percalços, mais a importância de ser discutir as parcerias são indiscutivelmente necessárias.
Bruno de Pádua
Os movimentos integracionistas na América Latina visam consolidar o mercado, desenvolvendo assim a economia regional e proporcionando uma melhor inserção na economia internacional. O Mercosul é um dos blocos mais ativos no que diz respeito a América Latina, onde o Brasil é o principal expoente. Outros exemplos: ALBA,ALCA,ALADI...
ResponderExcluirPARABÉNS AO GRUPO!!!
VASTI LÍNIVE
Alana Teles
ResponderExcluirpraabéns ao grupo ,explicação alguns detalhes não mecioram muito bem!!1América Latina pelo movimento integracionistas do mercado ,um assunto chato e complexo!!!
As tentativas de integração da América Latina existem desde o surgimento do pan-americanismo. No mundo globalizado, a necessidade de formação de blocos econômicos é reforçada, devido à integração de mercado. Um bloco econômico poderia tirar vários benefícios de um mercado mundial integrado, e ao mesmo tempo, ter força para enfrentar as crises da economia. Assim, é possível ver na América Latina, desde o fim da Guerra Fria, um aumento das tentativas de integrar a região. São tentativas em resposta às demandas da globalização e ainda que o Mercosul nunca venha a ser como a União Européia, sua própria existência já é válida. O Mercosul representa um avanço tanto da política latino-americana quanto do processo de integração.
ResponderExcluirJoão Batista de Oliveira Neto.
Concordo com o bruno.Os países da america latina tem um laço econômico inevitável.Com a integração dos países talvez possamos transformar esse laço econômico em algo mais.Os frutos colhidos pelos esforços dessas organizações aqui estudadas a longo prazo serão decisivamente o fator que transformará as nações latino americanas em Potências Mundiais.
ResponderExcluirPotências exemplares que pregam a união, cooperação, e amizade.Tudo isso junto respeitando as normas internacionais e preocupadas com o meio ambiente.
Parabéns ao grupo.
Douglas Andrade F. Cavalcante
As transformações globais ocorridas nos últimos trinta anos impulsionaram a América Latina á um processo de integração para sua inserção no cenário mundial econômico, visando melhorar a qualidade de vida de sua população e aproximar os país do continente. Com esse ideal nasce alguns acordos como o Mercosul, Aladi, Alca, Comunidade Andina, Alba, entre outros. Esses acordos tentam suprir as necessidades dos países latino- americanos, visando um mercado comum entre os membros, ampliar os mercados nacionais, acelera o processo de desenvolvimento econômico e social de seus povos,aproveitar de forma mais eficaz os recursos disponíveis pela preservação do ambiente, integrar os setores econômicos diferentes. Esses são alguns objetivos que os países da América Latina desejam alcançar, e é de fato estão indo bem, exemplo disso é a China, que investe mais na AL do que em qualquer outro lugar, ou seja, vê aqui um lugar de possibilidades.
ResponderExcluirRafaella Ribeiro Bueno de Assunção
O preceito motivacional da integração econômica, em países em desenvolvimento, tem caráter de estabelecer a integração como única fonte ou principal, capaz de modificar a estrutura econômica que encontra-se em declínio, isto é, sem forças perante os grandes mercados. Nesse sentido, a industrialização foi responsável, desde o início, pelo sucesso das idéias integracionistas, sendo necessário, para tanto, aumentar as dimensões das economias nacionais no interesse de alcançar o processo de industrialização vigente em todo o mundo.
ResponderExcluirSintia Pereira
Os programas sociais da Alba são uma realidade que melhoram a vida de milhões de pessoas. É também uma demonstração de que é possível uma política exterior soberana e independente, que termine com tantos anos de subordinação. É necessário fortalecer essa perspectiva, como parte de um horizonte socialista, aprofundando como se expressa nessa construção o protagonismo popular. É aí que entendo a importância da criação da Alba dos movimentos, com a possibilidade de articular organizações populares tão diversas em torno de propostas concretas de ação comum solidária.
ResponderExcluirParabéns ao grupo.
Camila do Rosário
Meu Grupo!
ResponderExcluirTiago Miranda Nunes!
Muito bem tratado pelo grupo. Só adicionando sobre algo citado por eles: Alba é um tratado de cooperação internacional baseada na ideia da integração social, política e econômica entre os países da América Latina e do Caribe. Entre os membros estão: Cuba, Bolívia, Venezuela, Equador entre outros.
ResponderExcluirParabéns ao grupo.
Bruna Fonseca
Acho importante refletir sobre essa tal ALCA atualmente. Os países pertencentes ao 'nosso' bloco devem se atentar, pois,com dificuldades que ora atravessam os países do MERCOSUL e as manifestações contínuas de autoridades norte-americanas, percebemos uma nova ofensiva dos EUA para pressionar os 34 países a fim de acelerar a criação da Área de Livre Comércio das Américas. A ALCA, tal como proposta pelos EUA, configura um acordo global abarcando além do livre comércio de mercadorias, as transações de serviços, operações financeiras, as compras governamentais, os investimentos e a lei de patentes. O acordo preconiza a extensão e o aprofundamento da desregulamentação a todos esses setores, com as conseqüências desastrosas facilmente previsíveis à luz das disparidades e assimetrias tecnológicas e financeiras existentes entre o Norte e o Sul.O Brasil estará em franca desvantagem na ALCA, por estar sua economia não complementar e com níveis tecnológicos e de integração das cadeias produtivas inferiorizada em relação aos EUA. A liberalização das tarifas levaria a uma crise de dimensões imprevisíveis para a indústria brasileira que não conseguirá enfrentar a concorrência dos produtores norte-americanos. As desvantagens do Brasil e dos outros parceiros da ALCA não ficarão restritos à área de livre comércio apenas. O acordo tal como preconizado pelo governo norte-americano concede vantagens inéditas às suas empresas pela liberalização das compras governamentais, dos serviços financeiros e seguros, dos investimentos estrangeiros e na aplicação da lei das patentes.
ResponderExcluirParabéns, grupo! ;)
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ResponderExcluir" A integração representa um dos fenômenos atualmente vivenciado pelo mundo. Considerado um dos mais antigos movimentos sociais dinâmicos utilizados pelo homem para corroborar, vencer desafios e obstáculos."
ResponderExcluirNiely Lima
O processo de desenvolvimento de uma cooperação político-econômico da América Latina se conformou a superação de duras rivalidades e lutas por influência nas relações bilaterais entre: Brasil e Argentina por exemplo, que mantém ate os tempos atuais resquícios de sua rivalidades para se conformarem como país centro no Continente sul-americano a custas de irromper com a idéia de uma união cooperativa entre os Estados da região Sul, o que seria um obstáculo maior para a inserção da América Latina num contexto econômico mundial. Provocando a satisfação norte-americana para continuar a manter uma hegemonia absoluta nas relações comerciais com a América Latina.
ResponderExcluirKillymandjara Kenia